Há alguns dias do chute inicial de mais uma Copa do Mundo, a sensação que tenho é de que este período entre junho/julho, mais precisamente de quatro em quatro anos, tem um quê de euforia. Carros com bandeiras pelas ruas e avenidas de nossas cidades, nos guarda-roupas a tendência é justamente vestir as cores do país, nas escolas as crianças tem os rostos pintados e na publicidade, absolutamente tudo, gira em torno da seleção canarinho. (E como gira hein, $$ ?) Do pequeno empresário à multinacional, todos querem suas campanhas com tema Copa do Mundo. Cada um dos 190 milhões de brasileiros tem um treinador dentro de si, e isso é uma característica peculiar de nosso povo. "Ei Dunga, cadê os dribles desconsertantes do Ronaldinho Gaúcho? Por que não levou a alegria e a ginga dos meninos da Vila?" São perguntas que o povo brasileiro não se cansou de fazer ao capitão do tetra, aspirante à chefe da família no hexa. Acredito que na cabeça de Dunga passa constantemente a frase célebre de Mário Jorge Lobo Zagallo: "Vocês vão ter que me engolir!" Expectativas, torcidas e datas marcadas. Todos juntos pela seleção, independente se convocou fulano ou ciclano, quando veste o manto verde-amarelo que impõe respeito no mundo, vamos torçer até o fim. Sorte para quem é brasileiro, e não desiste nunca.
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