Assim, simples.

Expor opiniões. Demonstrar sensações... É preciso ser humano.

Lutar com as armas que se têm contra um mundo canibal,

evidencia a certeza de que somos causa e efeito desse sistema tirano,

o que não deixa de ser algo meramente proposital.


segunda-feira, 29 de março de 2010

A arte de Tentar...

"Sobre todos aqueles que continuam tentando, Deus, derrama teu sol mais luminoso." (Caio F. Abreu)


Tentar é chave. É o combustível que faz a engrenagem da vida rodar. É o caminho a ser perseguido por aqueles que galgam algo boníssimo. É aquela pipoca que deixa todo e qualquer filme, um pouco menos mal entendido. É aquela carona que chega quando você mais está atrasado para seu primeiro dia de trabalho e o bendito transporte público insiste em continuar sendo obstáculo na sua vida.

Dos significados do Sr. Aurélio para a palavra ‘tentar’, o que mais me chama a atenção é este: Tentar é fazer o que é necessário e/ou possível para realizar uma ação. É basicamente uma linha de raciocínio lógico. Primeiro você decide o que quer. Em seguida faça o que tiver que ser feito para alcançar o que fora determinado. É simples assim... assim, bem simples.

Os últimos dias, de fato têm sido os derradeiros momentos da humanidade. O amor se esfriando até mesmo na maior instituição da Terra, chamada Família. Um pai que se diz inocente quando todas as provas periciais dizem o contrário. Uma condenação advinda de fogos e mais fogos de artifícios, mas que devem durar pouco. Afinal, as leis deste imenso país continental, possuem grandiosas brechas que deixam margem para todos tentarem estar de volta ao regime aberto, mais do que isso: escancarado.

Quanto a mim, tento continuar. Tento acreditar. Tento viver. Continuo tentando. Acredito e vivo arriscando. Deixo aqui as minhas palavras, que talvez um dia sirvam para dizer algo, e se nada der certo, pelo menos tentei.



segunda-feira, 22 de março de 2010

- Momentos assim...

“Em algum lugar, em algum momento da sua história existe um tempo bom, perdido em sua memória.” Ao cair de uma tarde de sexta feira, dois grandes e velhos amigos em uma conversa informal, tomando o tradicional cafezinho, pararam para refletir sobre suas vidas. Nunca tinham olhado para os fatos através de outro ângulo. Perceberam que fizeram muita coisa de que se arrependiam, muitos erros cometidos. Erros infantis, bobos, primitivos. Disseram que se pudessem voltar atrás, não fariam 90% do que fora feito, por total decepção pelo que se colheram destes atos. Lembraram dos tempos bons que tiveram. Pra dentro da memória estes tais momentos foram parar, junto com os seus atores principais e coadjuvantes. Um destes amigos, como num saudosismo, desejava que muita cousa do que fora marcante, pudesse retornar. O outro, um tanto quanto pessimista – ou dependendo do ponto de vista, realista – acreditava que isso era tão possível quanto um mundo sem guerras por jogos de interesses. Papo vai mais do que vêm, decidiram recomeçar, ou pelo menos mudar o que achavam estar errado, lembrando das coisas boas, até porque elas os ajudam a prosseguir na vida. Chegaram ao consenso de que não poderão mais vacilar, não poderão mais fracassar. É preciso olhar para a vida com olhos de um cão, que com tanto amor, lambe o rosto do seu dono mesmo sendo deixado de lado durante todo o dia pelo o mesmo. É preciso entrar no jogo que a vida lhe propõe. “Seu bom momento pode estar dançando do seu lado na pista. Então dance com a vida, pra que seu bom momento exista.”



sábado, 20 de março de 2010

Dia qualquer.

Certo dia, um dia normal como outro qualquer, ele pensava. E de tanto pensar, percebeu que as coisas que antes eram indispensáveis, que de tão exaltadas eram colocadas de forma religiosa na sua pobre e humilde rotina, já não mais despertava interesse nele. Sua mente já havia criado aversão a sentar embaixo daquela sombra, e ali, todos riam e se alegravam como se o mundo e tudo que nele há, não estivesse indo para o buraco. Não era a mesma coisa, pela manhã, ouvir aquele cd que se ouvia há alguns longos e transformadores anos. As músicas continuaram ali, mas suas essências foram alteradas. Sei lá, algo é estranho. Tudo mudou, ou ele ficou parado no tempo, achando que os risos de ontem iriam permanecer vivos e latentes até os dias de hoje - ingenuidade dele – ou o tempo passou por cima dele como um rolo compressor, e como de costume nem percebeu. Foi aí que, de forma interna, elogiava a Camões que na sua mais bela musicalidade dos versos, citou na história que se os tempos mudarem, as vontades também farão o mesmo. É como se fosse uma reação automática, do próprio instinto. E no final deste certo dia, um dia normal como outro qualquer, concluiu seu pensamento sobre esses seres que dizem, em sua maioria, serem humanos: cuide bem do seu cão. Dê a ele carinho, vacinas, ração e até um osso para roer. Ele late para você, mas dificilmente vai te morder. E se isso acontecer, relaxe. Vacinado, ele vai aprender!



quinta-feira, 18 de março de 2010

- Em Bronze

E ela, ali na beira do lago, dizia sozinha que tudo era favorável. Todas as coisas conspiravam ao seu favor, que os ventos sopravam de forma mansa e leve, sem querer derrubá-la. Era nova, juvenil ainda, sem passar por experiências que a fizesse acordar para a vida, e descobrir que nem sempre vencemos, e muitas das vezes são as derrotas que nos ensinam mais do que as próprias vitórias. Seu semblante era de quem foi ludibriada, enganada por aquilo que os outros chamam de vida, dizendo ser sempre flores de algodão doce. Não acreditava que os seus planos e sonhos estavam ali, na lona, todos indo a nocaute, sucumbindo diante dos seus olhos. Críticas e mais críticas a deixava cabisbaixa. De repente, olhou pros lados e viu uma multidão, com a sua mesma fisionomia. Irônico isso, não? Aí, como num insight, percebeu que problemas todos têm. E que eles nasceram para serem passados a diante, e não como ferramenta de própria culpa. Foi como se tivesse recebido um apertado e dolorido ‘beliscão’, que a fez acordar-se para dentro de si, e entender que nem todos os dias, o céu vai parecer estará de bronze, dizendo ‘alô?’ mas ninguém responde. E aprendeu, sobretudo, que o dia de chuva também tem seu valor a ser considerado. Isto é, depende se você estará do lado de dentro ou de fora da janela quando as lágrimas celestiais escorem céu abaixo.



quarta-feira, 17 de março de 2010

Te vejo na Copa.

O Stamford Bridge (estádio do Chelsea) ficou calado, ou pelo menos parte dele. A outra parte enlouquecida apenas gritava ‘Inter, Inter, Inter’. Uma atuação digna de futebol Europeu de alto nível. O encontro de representantes de várias seleções em campo. O time italiano superior durante boa parte da partida, não deu chances reais para os ingleses, que reclamaram veementemente da arbitragem – com todo direito, afinal não é todo dia que se têm três pênaltis a favor, não marcados – mas, vida que segue e a vaga nas quartas de final da Liga dos Campeões é da equipe de Milão, comandada pelo monstro sagrado José Mourinho, que ontem deu um nó tático em Carlos Ancelotti (ex- retranqueiro).

Sem esquecer-se de dar os méritos do Gol da vitória para o camaronês Samuel Eto’o, que após um primoroso passe do holandês Wesley Sneijder, finalizou sem chance para a defesa inglesa. Mais uma vez Lúcio protagonizou o duelo com Drogba. É uma prévia de Brasil e Costa do Marfim na Copa do Mundo. Chamado pelos colunistas de o ‘ Rei da Selva’, o capitão da seleção Canarinho, Lúcio, foi a personificação da raça ontem. Encarou quando preciso, fez o seu chamado ‘arroz com feijão’, bem temperado e com muita pimenta. Ele se impôs e nada de dar moleza aos atacantes do Chelsea. O importante é que a data do próximo duelo entre ambos está marcada, dia 20 de junho, às 15h30min horas, em território sul-africano, onde o veremos se o menino Mogly (Drogba) ou o Rei da Selva (Lúcio) é que sairá por cima da ‘carniça’.